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Na Umbanda, o uso de bebidas alcoólicas e fumo não é um vício ou prática mundana, mas sim um instrumento ritualístico, utilizado por algumas entidades para manipular energias e fortalecer seus trabalhos espirituais. Essas substâncias, quando consagradas e usadas dentro dos ritos, servem como veículos de conexão entre o plano material e o espiritual.
O Uso do Fumo
O fumo, geralmente na forma de charutos, cigarrilhas ou cachimbos, é um dos elementos mais comuns nos trabalhos espirituais, especialmente entre os guias como Pretos-Velhos, Caboclos e Exus.
Principais Funções do Fumo:
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Purificação do ambiente: A fumaça ajuda a dissipar energias negativas e harmonizar o local.
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Canalização de energia: Ao soprar a fumaça, a entidade direciona e fortalece as vibrações espirituais.
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Proteção espiritual: A fumaça pode criar um campo de defesa contra influências negativas.
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Acalmar ou energizar: Dependendo da necessidade, o fumo pode tanto trazer tranquilidade quanto intensificar energias.
💨 O fumo, na mão da entidade, não é nocivo ao médium, pois ele não inala a substância da forma que um fumante comum faria.
O Uso das Bebidas Alcoólicas
As bebidas na Umbanda não têm o objetivo de embriaguez, mas sim de magnetização energética. Algumas entidades, como Exus e Pombagiras, utilizam álcool (geralmente cachaça, vinho ou conhaque) para manipular energias densas e fortalecer suas vibrações.
Principais Funções das Bebidas Alcoólicas:
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Energetização e descarrego: O álcool atua como um dissolvente de cargas negativas.
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Oferta ritualística: Em algumas firmezas, pequenas quantidades são deixadas como oferenda.
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Aquecimento da energia da entidade: Algumas entidades usam a bebida para potencializar sua atuação.
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Canalização de forças espirituais: O álcool age como um condutor energético, facilitando a incorporação e os trabalhos espirituais.
⚠️ Importante:
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O uso do álcool é sempre consciente e ritualístico, sem excessos ou descontrole.
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Nem todas as entidades utilizam bebidas alcoólicas. Guias como Pretos-Velhos, por exemplo, costumam preferir café ou chá.
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O médium, ao incorporar a entidade, não se embriaga, pois é a espiritualidade que absorve e canaliza a energia da bebida.
